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Wednesday, April 26, 2006
VAMOS MATAR SANDY & JUNIOR



Estou eu acessando o site do uol, quando vejo a chamada: bate-papo com Sandy & Júnior, acesse agora. Pensei, poxa é a minha chance de dizer a eles que a música deles é muito ruim, que Sandy é uma babaca mal-comida e que eles têm uma parcela de responsabilidade na falta de representatividade política da nossa juventude.
Vou toda empolgada, entro na sala de bate-papo, com meu nome mesmo e digito "O som de vcs é muito ruim". Qual não é a minha surpresa quando recebo uma mensagem reservada do moderador informando que a minha mensagem só seria publicada depois de passar pela censura.
Pá. Censura? Na internet. E o pior, falta de liberdade de expressão. Eu nem tava xingando-os, só falando a verdade. Dois burguesinhos, filhos de papai sertanejo, que já ganhou muito dinheiro às custas das desilusões amorosas das mulheres mal-resolvidas e mal-casadas não podem ouvir que o som deles é ruim. Do mesmo jeito que tem um monte de filhos de burgueses que não podem estar presos porque queimaram vivo um índio pataxó (uma referência à Inquisição, já que índios não cultuam a santa igreja), ou espancaram um garçom em Porto Seguro porque o cara era pobre. Ou até uma menina, loira, rica, bem nascida que mata os próprios pais (também burgueses) que não pode estar presa porque foi aliciada pelo seu namorado pobre. E isso só pra citar os fatos a que a mídia deu mais atenção.
Monday, April 24, 2006
FELIZ 2006


Estava apagando os recados do meu Orkut. Depois de ter sabido que tem alguém se passando por mim no msn, bateu a nóia e resolvi apagar com algumas informações pessoais em sites muito visitados como o Orkut. E então me deparei com um monte de recados de amigos me desejando feliz 2006. Poxa, sabe que às vezes funciona? Justamente o ano em que eu não fiz lista de intenções e deixei a vida correr livremente sem mais cobranças. Justamente no ano em que fiquei solteira, mas não sozinha (tô até escolhendo ficar em casa sábado à noite). Justamente em 2006 (que é par e, segundo reza a lenda, anos pares são péssimos para a sorte). Justamente nesse ano eu já emagreci, já defendi a dissertação, já amei e vivi pra caralho! E o ano tá só no comecinho! VIVA 2006!
Thursday, April 20, 2006
IMPRESSÕES DO COTIDIANO II


Se eu fosse motorista de ônibus, no meu posto de trabalho (no caso o ônibus que eu dirigisse) só ia tocar Belle and Sebastian.

Wednesday, April 19, 2006
IMPRESSÕES DO COTIDIANO I




Todas as vezes que apanho essa linha, é ele o cobrador. O cara mais sisudo que eu já vi na vida. Melhor. O cara mais carrancudo!. Será que um dia ele já amou? Ou foi amado? Não sei. Pelo seu semblante, não.
A primeira vez, eu levei logo um fora. Só porque eu estava inserido o cartão eletrônico no leitor errado. Porque ele não avisou então? Foi logo esbravejando: "Assim nunca vai pegar minha filha! Tá colocando no buraco errado!". Passei e procurei o lugar mais escondido pra me sentar. O cara conseguiu me deixar envergonhada. Desde então sempre que eu o encontro é impossível não reparar no seu eterno mau-humor por trás do bigodinho. Quem dera ele se jogasse um pouco mais nessa vida passageira!
Monday, April 17, 2006
UMA LUZ NO FIM DO TÚNEL


O cliente entra no mercadinho e pergunta para um fucnionário:
- Onde é que tem luz aqui?
- Luz? No fim do túnel. No fim do túnel sempre tem uma luz!

SERÁ?
Wednesday, April 12, 2006
MISS PARANÓIA


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To noinha esses dias. Achando que ninguém se interessa por mim. Também, pudera, tantas são as mudanças que se operam em minha vida.
O fato é que não estou digerindo muito bem a idéia de ficar sozinha em casa no feriado da semana santa. Não é porque é semana santa. Estou pouco me importando com isso. Herege como eu sou, prefiriria que a semana fosse a maior das pecadoras. Tal como ficou estigmatizada Maria Madalena, que, além de ter sido flagrada em adultério, ainda traçou Jesus. Essas sim são as semanas legais! As semanas prostitutas, onde tudo acontece e você perde até a noção de tempo e espaço.
Pelo menos, vou poder me jogar nos livros e botar a leitura em dia. E torcer pra que aconteça um milagre e o fim de semana seja prostituto!
Monday, April 10, 2006
GET BEHIND ME SATAN


Se eu fosse a Shakira, voltava pra Colômbia e faria carreira nos negócios iniciados por Pablo Escobar!

Se eu fosse a loura do Blak Eyed Peas, me mudava pra Rocinha e ia cantar funk carioca!

Se eu fosse a Wanessa Camargo, virava groupie de Chitãozinho e Xororó ou de Bruno e Marrone!

E se eu fosse a Britney Spears, ou a Kelly Clarckson, ou a Cristina Aguilera, não teria nem nascido!

GET BEHIND ME SATAN!

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A sexta-feira foi junkie!

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Estou só
Sozinha
Sou chuva, sou vento, sou calor
Mas não solidão
Sou sol, onda, correnteza
Não sou saudade
Sou tempo
Crio asas
E me transformo em tempestade!

Thursday, April 06, 2006
REBELDIA AINDA QUE TARDIA - Capítulo I



Nem pensava em ser rebelde! Fazia pouco tempo e eu tinha tido uma festa de 15 anos quase de princesa! Com direito a vestido cor de rosa e bolo de glacê. Todo o Colégio XV tava lá. Quase uma princesa mesmo! Não tinha música. Logo a música que é um pedaço da minha vida! Não teve música, mas teve oração (sabe como é, né, família 100% evangélica). E eu lá no meio de todos do Colégio Evangélico XV de Novembro pagando o mico da minha vida. Não fosse pela presença de Maurício, o cara mais cool (mais rico e mais gostoso também) da turma, que usava umas calças rasgadas e era fã do Bad Religion e do Faith No More, a festa teria sido ainda mais tediosa. Culto evangélico, nada de música, e uma paixão platônica divulgada para os quatro cantos do planeta!
Maurício era amigo de Cacá, meu primo que eu beijava na boca de vez em quando (ainda não existia ficar). Mas eu gostava mesmo de Maurício. Indício de que eu iria levar para a minha vida adulta uma certa quedinha por homens levemente degradados. Ainda por cima o cara tinha os olhos azuis. Indício de que eu iria levar para a minha vida adulta um certo interesse por referências britânicas. E eu era completamente apaixonada por ele. Nunca deu em nada. Só amizade. No final das contas, eu terminei ficando com Dirceu, um cara super legal, super meu amigo e que tinha namorada. Mas, pelo menos roubava as rosas de todos os jardins particulares de Garanhuns só pra me agradar. Indício de que eu levaria para a minha vida adulta esse ar de "não tô nem aí pra nada". E eu já tinha 16 anos.
O marco.
Da rebeldia. Da filosofia. Da revolução proletária dentro de mim. Do puta-que-pariu pra Igreja (eu que durante anos tinha sido a melhor aluna da escola dominical). E eu só tinha 16 anos...

(Continua)
Wednesday, April 05, 2006




Menino de rua que cheira cola
Merece nosso respeito e amor
Senhor Prefeito e Governador
Tuesday, April 04, 2006
VIDA OU MORTE


Porra, viver é do caralho!
QUANDO EU MORRI


Quando eu morri em dezembro de 1972
Esperava ressucitar e juntar os pedaços
da minha cabeça um tempo depois
Um psiquiatra disse que eu me esforçasse
e forçasse a barra pra voltar à vida
E eu parei de tomar ácido lisérgico e fiquei quieto
lambendo a minha própria ferida

Sem saber se era crime ou castigo
ou se tinha outro cordão no meu umbigo
pra de novo arrebentar
Pois eu fui puxado a ferro
arrancado do útero materno
e apanhei pra poder chorar
Quando eu morri vi Jimi Hendrix
tocando nuvens distorcidas
Eu nem consegui falar
E depois, por um momento,
o céu virou um fragmento do inferno em que eu tive de entrar

Eu sentia tanto medo
só queria dormir cedo
pra noite passar depressa e não poder me agarrar
Noites de garras de aço me cortavam em mil pedaços
e no outro dia eu tinha de me remendar
Mas se a vida pede a morte,
talvez seja muita sorte eu ainda estar aqui
E a cada beijo do desejo
eu me entorpeço e me esqueço de tudo o que eu ainda não entendi


(Marcelo Nova - A panela do diabo)
Monday, April 03, 2006
PROVAVELMENTE


É bem provável que a cada dia pelo menos um gatinho seja envenenado, um cachorrinho seja atropelado, um bebe morra de morte morrida e outro de morte matada.
Como também é muito provável que todo dia pelo menos alguém acorde feliz, ou arrume um emprego, ou ganhe na loteria. Ou ame e seja amada, pelo menos por um dia. Ou por uma noite. Provavelmente.