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Thursday, April 06, 2006
REBELDIA AINDA QUE TARDIA - Capítulo I



Nem pensava em ser rebelde! Fazia pouco tempo e eu tinha tido uma festa de 15 anos quase de princesa! Com direito a vestido cor de rosa e bolo de glacê. Todo o Colégio XV tava lá. Quase uma princesa mesmo! Não tinha música. Logo a música que é um pedaço da minha vida! Não teve música, mas teve oração (sabe como é, né, família 100% evangélica). E eu lá no meio de todos do Colégio Evangélico XV de Novembro pagando o mico da minha vida. Não fosse pela presença de Maurício, o cara mais cool (mais rico e mais gostoso também) da turma, que usava umas calças rasgadas e era fã do Bad Religion e do Faith No More, a festa teria sido ainda mais tediosa. Culto evangélico, nada de música, e uma paixão platônica divulgada para os quatro cantos do planeta!
Maurício era amigo de Cacá, meu primo que eu beijava na boca de vez em quando (ainda não existia ficar). Mas eu gostava mesmo de Maurício. Indício de que eu iria levar para a minha vida adulta uma certa quedinha por homens levemente degradados. Ainda por cima o cara tinha os olhos azuis. Indício de que eu iria levar para a minha vida adulta um certo interesse por referências britânicas. E eu era completamente apaixonada por ele. Nunca deu em nada. Só amizade. No final das contas, eu terminei ficando com Dirceu, um cara super legal, super meu amigo e que tinha namorada. Mas, pelo menos roubava as rosas de todos os jardins particulares de Garanhuns só pra me agradar. Indício de que eu levaria para a minha vida adulta esse ar de "não tô nem aí pra nada". E eu já tinha 16 anos.
O marco.
Da rebeldia. Da filosofia. Da revolução proletária dentro de mim. Do puta-que-pariu pra Igreja (eu que durante anos tinha sido a melhor aluna da escola dominical). E eu só tinha 16 anos...

(Continua)