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Monday, June 12, 2006
Adeus, minha Véia!


Esse fim de semana tive de dar adeus a Véia. Uma gatinha bem velhinha (por isso o nome) que convivia comigo a exatos 1 anos e 3 meses.
Conheci a Véia no meu trabalho, todos os dias eu lhe trazia ração, por causa disso as pessoas passaram a respeitá-la, sabiam que se mexessem com ela estavam mexendo comigo. Um dia a Véia entrou no cio e embuxou, não cheguei a ver a sua cria, fiquei sabendo somente que um colega de trabalho tinha providenciado o desaparecimento deles (é incrível, mas a barbárie não existe somente nos presídios ou nas favelas ou nos campos de guerra, ela é intrínseca aos homens!). Pelo menos pouparam a Véia! Ledo engano. Um colega de trabalho, ser culturalmente e intelectualmente inferior chamou a carrocinha pra levar a Véia. Abstive-me de descer e comprar a briga, antes liguei para o CCZ e informei que ia buscar o animal. Engraçado o CCZ: pra vir buscar o animal, é rapidinho, pra vc retirá-lo de lá é uma burocracida do carai, ainda tem que pagar uma taxa numa casa lotérica no centro de Peixinhos! Pense! Mas fui, fiz tudo direitinho e não perdi a oportunidade de dar uma lição de moral naquele monte de desocupado que passa o dia coçando o saco e rindo da desgraça dos animais que são sacrificados (mais uma vez a presença da barbárie).
De lá pra cá, a Véia morava comigo. Eu não lhe privei de atenção, cuidado, boa alimentação e carinho. Mas um dia a gente tem que partir, e sábado foi o dia dela. Bom, pelo menos eu estava ao seu lado. Falei pra ela que a amava e a sepultei no terreno ao lado da casa onde moro. Foi impossível não chorar, como está sendo impossível não chorar agora!
Oh, Véia, eu juro que fiz de tudo pra você ter um finalzinho de vida o mais digno possível pra uma gatinha que passou tanto tempo na rua, entregue à própria sorte.